maio 27, 2012

Eu sinto falta



As minhas mãos,
Sentem falta de outras mãos.
Os meus braços,
Sentem frio o tempo todo,
Até no mais quente dia de verão,
Sentem falta de outros braços.
O meu rosto cansado,
Cansado de tristeza,
Sente frio,
Sente falta de carícias.
Meus cabelos,
Precisam de outros dedos.
Meu corpo gelado,
Cansado e rígido.
Sente falta e precisa,
De um outro corpo,
Outra alma.
E meus lábios,
O que dizer deles...
Escondem tudo o que sinto,
Na forma de um sorriso,
Escondem a falta que sentem,
De serem tocados por outros lábios.

Eu sinto falta,
De não sentir falta.
Eu sinto falta,
De um outro alguém.
Que ainda não chegou.

G. C. Pezzatto


maio 23, 2012

Homo Sapiens

Eles dizem para seguir,
Mas não mostram a direção.
Eles te julgam,
Sem antes se olharem no espelho.

Eles apontam seus erros,
E esquecem que já erraram.
Eles se sentem superiores,
Com seus diplomas na parede.

Esqueceram que já foram assim,
Como nós, iniciantes.
Esqueceram que já foram humilhados,
E que disseram que não seriam como os outros.

Esqueceram da bondade,
(Nariz empinado atrapalha a visão).
Esqueceram das promessas,
De serem pessoas melhores.

Diplomas, dinheiro, posições.
Esqueceram da luta,
Esqueceram da humildade,
E esqueceram que ninguém nasce sabendo.

Esqueceram,
Que os primeiros passos são tortos...

09/05/12
G. C. Pezzatto

maio 08, 2012

Pena

Como O teatro Mágico já vem  cantando e soltando a sua prosa presa dizendo: “Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior”
Inspira a seguir em frente e a correr atrás de nossos sonhos. E eu corri atrás de um grande sonho e hoje vi que estou a uma semana de realizá-lo, e agora não há nada que me impeça!
Tô com o coração palpitando e um sorriso besta que vai de orelha a orelha :D


E de certo modo quem acompanha o blog faz parte dessa conquista, em breve colocarei mais novidades!



maio 03, 2012

Revoada



Esclareço os traços feitos,
Rabiscados entre pensamentos desarranjados.
vagarosamente são aceitos,
Nos meus versos enferrujados.

Há tempos em que o escrever,
Não toma conta de mim.
A falta que faz o desenvolver,
Infundir nas poesias, assim!

Minha mão rígida,
Como gesso ou concreto.
Não passava o que redigia,
Na mente, o texto repleto.

E agora aqui estou,
Expondo o escasseio do influxo.
O sentimento que me faltou,
O ato ou efeito de fluxo.

G. C. Pezzatto
03/05/12