setembro 09, 2012

A Lei do Amor




Alguns dias atrás, li em um livro de reflexões uma passagem sobre o amor. Na verdade eu abri aleatoriamente e caiu justo nesse texto “A Lei do Amor ”não esperava de maneira alguma esse texto e devo dizer que mexeu comigo.

Uma parte dizia assim:
“... É o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu início, o homem não tem senão instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo... ”

Quer dizer que apesar de falarmos que amamos, ainda não “sentimos” o que é o amor, para alguns ainda é um instinto, já para outros é uma sensação. Não posso dizer que não tenha alguém na Terra que não sinta verdadeiramente o amor, o que posso dizer é que a maioria não tem o sentimento, pois para este a pessoa precisa saber amar não uma, ou somente amigos e familiares, ela amará a todos, sem exceções.
E eu sei que ainda não cheguei ao ponto de amar a Humanidade inteira, sem exceções.

“... O homem não tem senão instintos e aquele, pois, em quem os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida do que do objetivo.”

E para avançar é preciso vencer esses instintos. Muitas vezes é aquela coisa do “Querer”:
“Eu quero ficar com Fulana”
“Eu quero que seja feliz”

“Os instintos são as germinação e os embriões dos sentimentos; eles carregam o progresso...”

O instinto de dizer “eu quero que você seja feliz” passa para um desejo profundo e quase puro do coração “Desejo que seja feliz”. Você deixa de querer.

“Existem indivíduos que dispensam tesouros do amor, dos quais seus corações transbordam, sobre animais, sobre plantas, e mesmo sobre objetos materiais: espécies de misantropos se queixando da Humanidade em geral, resistindo contra a tendência natural de sua alma que procura, ao seu redor, a afeição e simpatia, eles rebaixam a lei do amor ao estado de instinto.”

Às vezes esquecemos que amar é amar a todos, “o próximo”.
É uma tarefa longa e difícil, porém os otimistas sempre olham o mundo melhor do que ele é, sendo assim não é impossível. Um dia essa tarefa será cumprida.

Amai bastante, a fim de serdes amados. Essas sábias palavras são revolucionárias e seguem um caminho fixo, invariável”.

Dessa grande lição posso colocar um pedacinho em uma simples analogia de que o verdadeiro amor, o sentimento, é como uma bela borboleta, linda voando batendo suas delicadas asas, e mudando de cor conforme o abrir e fechar. Você a admirar, deseja que pouse em seu dedo, que ande em suas mãos, e mesmo desejando você sabe que é muito mais bela voando livremente, dançando com o vento e curtindo o seu pequeno tempo.

E para os que estão a amar alguém em especial:
Deixe livre a quem ama, sem querer que volte, sem querer que lhe ame de volta. Esse é o sentimento, o verdadeiro amor.

G. C. Pezzatto

 "...Aprender você sem te prender comigo
Difícil precisar quanto preciso..."

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