Alguns dias atrás, li em um livro
de reflexões uma passagem sobre o amor. Na verdade eu abri aleatoriamente e
caiu justo nesse texto “A Lei do Amor ”não esperava de maneira alguma esse
texto e devo dizer que mexeu comigo.
Uma parte dizia assim:
“...
É o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à
altura do progresso realizado. No seu início, o homem não tem senão instintos;
mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem
sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido
vulgar do termo... ”
Quer dizer que apesar de falarmos
que amamos, ainda não “sentimos” o que é o amor, para alguns ainda é um
instinto, já para outros é uma sensação. Não posso dizer que não tenha alguém
na Terra que não sinta verdadeiramente o amor, o que posso dizer é que a
maioria não tem o sentimento, pois para este a pessoa precisa saber amar não
uma, ou somente amigos e familiares, ela amará a todos, sem exceções.
E eu sei que ainda não cheguei ao
ponto de amar a Humanidade inteira, sem exceções.
“...
O homem não tem senão instintos e aquele, pois, em quem os instintos dominam,
está mais próximo do ponto de partida do que do objetivo.”
E para avançar é preciso vencer
esses instintos. Muitas vezes é aquela coisa do “Querer”:
“Eu quero ficar com Fulana”
“Eu quero que seja feliz”
“Os
instintos são as germinação e os embriões dos sentimentos; eles carregam o
progresso...”
O instinto de dizer “eu quero que
você seja feliz” passa para um desejo profundo e quase puro do coração “Desejo
que seja feliz”. Você deixa de querer.
“Existem
indivíduos que dispensam tesouros do amor, dos quais seus corações transbordam,
sobre animais, sobre plantas, e mesmo sobre objetos materiais: espécies de
misantropos se queixando da Humanidade em geral, resistindo contra a tendência
natural de sua alma que procura, ao seu redor, a afeição e simpatia, eles
rebaixam a lei do amor ao estado de instinto.”
Às vezes esquecemos que amar é
amar a todos, “o próximo”.
É uma tarefa longa e difícil,
porém os otimistas sempre olham o mundo melhor do que ele é, sendo assim não é
impossível. Um dia essa tarefa será cumprida.
“Amai
bastante, a fim de serdes amados. Essas sábias palavras são revolucionárias
e seguem um caminho fixo, invariável”.
Dessa grande lição posso colocar
um pedacinho em uma simples analogia de que o verdadeiro amor, o sentimento, é
como uma bela borboleta, linda voando batendo suas delicadas asas, e mudando de
cor conforme o abrir e fechar. Você a admirar, deseja que pouse em seu dedo,
que ande em suas mãos, e mesmo desejando você sabe que é muito mais bela voando
livremente, dançando com o vento e curtindo o seu pequeno tempo.
E para os que estão a amar alguém
em especial:
Deixe livre a quem ama, sem
querer que volte, sem querer que lhe ame de volta. Esse é o sentimento, o verdadeiro amor.
G. C. Pezzatto
Difícil precisar quanto preciso..."
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