outubro 30, 2011

Doces diferenças




Às vezes é difícil aceitar a vida como ela é. Mais difícil ainda aceitar as situações que chegam para você ou as que você cria com passos não bem planejados, passos apressados, apertados, desequilibrados.
Mas o que importa é quando você aprende que vai ter uma solução, uma razão inigualável, e você irá aceitá-la porque já esta maduro o suficiente para lidar com a vida na sua mais bruta realidade.
E às vezes uma vontade de gritar pedindo que tudo pare que você possa controlar a situação. Que você possa mandar e desmandar. Mas não irá acontecer, porque é nesses momentos que testamos as nossas fraquezas e as vezes vemos que delas é que nascem as nossas grandes e impressionantes forças.
Tratando de amor parece que nada disso é válido, mesmo falando no amor em sua menor forma. Parece que é um sentimento que consegue nos construir e destruir ao mesmo tempo parece que quando se trata de um coração partido tudo fica mais frágil, os dias, as horas, as pessoas, os momentos. Parece que nada mais é forte e que será assim sempre. Tudo muito fraco.
Porque nada dura para sempre.
Talvez você pense que não é nada disso e discorde de mim, aí sim estamos falando de amor. Ele é tão contraditório. Que as vezes sua forma menos pura parece assim nas diferenças, tanto faz se forem fortes ou fracas.
E quer saber de mais uma coisa?
Eu sofro e todo mundo sofre calado ou não. E sim, é raro ser reciproco e talvez nunca mais seja... Mas e daí? Não é o amor dos outros que irá fazer com que eu me fortaleça com que aprenda a lidar com tudo, tem apenas uma pequena parcela nisso tudo. É o fato de aprendermos a nos amar e nunca querer ser igual aos outros porque ninguém é igual a ninguém, é aprendemos a cuidar melhor de nós e só fazer para os outros o que queremos que façam para nós. É saber conviver apesar das doces diferenças.


G.C.Pezzatto 

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