janeiro 30, 2013

Parte 2 - O Hotel Brisa da Alvorada


Leitores lindos e maravilhosos! essa é a segunda parte da Fanfic sem nome. rsrs 




Não esperávamos aquele anuncio, fazia apenas duas semanas que os jogos acabaram os corpos mal haviam sidos enterrados.
“Os campeões dirijam-se à BRISA DA ALVORADA nosso hotel, e estúdio para as demais informações”
 O estado de choque pairou no ar, todos o olhavam com condolências, as risadas pareciam uma lembrança distante.
- Benji... Eu disse minha voz mal saía.
Coloquei a minha mão em seu ombro no sentido de aliviá-lo, pois eu ainda estava ali, porém ele cedeu um pouco ao toque.
Ele não me respondeu, ainda estava olhando fixo o chão.
 Uma tortura para nós dois.

Na manhã seguinte ele não comeu nada nem sequer conversou comigo. Passei a noite do seu lado esperando alguma reação, mas nada aconteceu e isso me deixou mais preocupada ainda. Será que esta se entregando sem antes tentar lutar?
Fui com ele para o hotel Brisa Da Alvorada,  uma multidão imensa estava  na porta esperando os campeões, assim que o viram foi difícil conseguir entrar com ele, tentaram nos separar varias vezes ele segurou firme a minha mão mesmo não demonstrando nenhum tipo de emoção.
Nunca tinha entrado no hotel era imenso, cheio de lustres com correntes de diamantes pérolas, os sofás espalhados por todos os lados com veludo vermelho, as paredes revestidas de espelhos com molduras de ouro, os pilares dourados com anjos segurando dizeres em latim, não faço idéia do que estava escrito.
Algumas crianças estavam de pé, com um dos seus familiares do lado chorando, seguranças em volta para se caso uma delas tentassem fugir.
- Benjamin Malaresi?
Benji se assustou ao ouvir a voz grossa de um segurança.
- Sim.
- Por aqui.
Meu coração acelerado parecia que queria fugir pela boca, segurei mais firme ainda em sua mão, seguimos o guarda ele nos levou para outra sala e lá estava o mestre de cerimônias.
Cada vez ele usava um nome diferente, mas com o mesmo estilo de roupa extravagante, dessa vez usava um terno dourado, com seu topete azul.
- Benjamin!
Ele disse mostrando um a cadeira a sua frente para o Benji sentar.
- Vejo que veio com uma acompanhante.
Ele  me olhou dos pés a cabeça, não sei se no inicio foi pena de ver a minha roupa em trapos, e juro que usei o melhor que tinha, talvez fosse nojo mesmo. Quem sabe ele só  vê as pessoas como brinquedos de guerra.
- sou namorada dele.
Não permitiria me ridicularizarem, respondi de prontidão  antes que o Benjamin pudesse abrir a boca.
- Hm, muito bem então.(Ele ignorou a minha resposta) Essa enfermeira irá colocar o localizador em você, portanto não se assuste, essa noite você passará aqui no hotel, terá a refeição que desejar, por que digamos de passagem que nunca se sabe quem irá voltar não é mesmo?
“Quem ele pensa que é falando assim? Cadê aquele ar simpático que mostrava na frente das câmeras? Não é surpresa a verdadeira face”
Benjamin sentou-se na cadeira, a enfermeira introduziu através de uma agulha o localizador. E eu assisti aquilo tudo segurando o choro, se Benji consegue eu também consigo. Levantou- se e olhou para o mestre de cerimônias.
- Ela fica comigo hoje.
Ele olhou surpreso não esperava aquelas palavras.
- Oh, desculpe mas não é permitido acompanhante.
- Vocês sempre mudam as regras do jogo, inventam coisas para os “campeões” enfrentarem como se fossem espólios. Você mesmo disse que posso ter o que quero hoje por não saberem se voltarei ou não, então eu quero ela! Não sou voluntário para esse jogo, vocês me obrigaram, então me deem o mínimo que mereço. Não preciso de comida cara ou o que for meu ultimo desejo é ela do meu lado. Fui claro?


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