Leitores lindos e maravilhosos! essa é a segunda parte da Fanfic sem nome. rsrs
Não esperávamos
aquele anuncio, fazia apenas duas semanas que os jogos acabaram os corpos mal haviam
sidos enterrados.
“Os campeões
dirijam-se à BRISA DA ALVORADA nosso hotel, e estúdio para as demais
informações”
- Benji... Eu
disse minha voz mal saía.
Coloquei a
minha mão em seu ombro no sentido de aliviá-lo, pois eu ainda estava ali, porém
ele cedeu um pouco ao toque.
Ele não me
respondeu, ainda estava olhando fixo o chão.
Na manhã
seguinte ele não comeu nada nem sequer conversou comigo. Passei a noite do seu
lado esperando alguma reação, mas nada aconteceu e isso me deixou mais
preocupada ainda. Será que esta se entregando sem antes tentar lutar?
Fui com ele
para o hotel Brisa Da Alvorada, uma
multidão imensa estava na porta
esperando os campeões, assim que o viram foi difícil conseguir entrar com ele,
tentaram nos separar varias vezes ele segurou firme a minha mão mesmo não
demonstrando nenhum tipo de emoção.
Nunca tinha
entrado no hotel era imenso, cheio de lustres com correntes de diamantes
pérolas, os sofás espalhados por todos os lados com veludo vermelho, as paredes
revestidas de espelhos com molduras de ouro, os pilares dourados com anjos
segurando dizeres em latim, não faço idéia do que estava escrito.
Algumas crianças
estavam de pé, com um dos seus familiares do lado chorando, seguranças em volta
para se caso uma delas tentassem fugir.
- Benjamin
Malaresi?
Benji se
assustou ao ouvir a voz grossa de um segurança.
- Sim.
- Por aqui.
Meu coração
acelerado parecia que queria fugir pela boca, segurei mais firme ainda em sua
mão, seguimos o guarda ele nos levou para outra sala e lá estava o mestre de cerimônias.
Cada vez ele
usava um nome diferente, mas com o mesmo estilo de roupa extravagante, dessa
vez usava um terno dourado, com seu topete azul.
- Benjamin!
Ele disse
mostrando um a cadeira a sua frente para o Benji sentar.
- Vejo que
veio com uma acompanhante.
Ele me olhou dos pés a cabeça, não sei se no
inicio foi pena de ver a minha roupa em trapos, e juro que usei o melhor que
tinha, talvez fosse nojo mesmo. Quem sabe ele só vê as pessoas como brinquedos de guerra.
- sou
namorada dele.
Não permitiria
me ridicularizarem, respondi de prontidão antes que o Benjamin pudesse abrir a boca.
- Hm, muito
bem então.(Ele ignorou a minha resposta) Essa enfermeira irá colocar o localizador em você, portanto não se
assuste, essa noite você passará aqui no hotel, terá a refeição que desejar,
por que digamos de passagem que nunca se sabe quem irá voltar não é mesmo?
“Quem ele pensa que é falando assim? Cadê aquele
ar simpático que mostrava na frente das câmeras? Não é surpresa a verdadeira
face”
Benjamin sentou-se na cadeira, a enfermeira introduziu através de uma agulha o localizador. E eu
assisti aquilo tudo segurando o choro, se Benji consegue eu também consigo. Levantou-
se e olhou para o mestre de cerimônias.
- Ela fica
comigo hoje.
Ele olhou surpreso
não esperava aquelas palavras.
- Oh,
desculpe mas não é permitido acompanhante.
- Vocês
sempre mudam as regras do jogo, inventam coisas para os “campeões” enfrentarem
como se fossem espólios. Você mesmo disse que posso ter o que quero hoje por
não saberem se voltarei ou não, então eu quero ela! Não sou
voluntário para esse jogo, vocês me obrigaram, então me deem o mínimo que mereço.
Não preciso de comida cara ou o que for meu ultimo desejo é ela do meu lado. Fui claro?
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