Olhando no espelho rachado
Tentando ver seu rosto
Entre os pedaços manchados
Limpando o que foi posto.
A verdade falada
Machuca o seu coração
Sendo tocada
Na sua mais profunda escuridão.
A raiva que sentiu
Mostrou-lhe um imenso desgosto
Tudo que havia feito
Escorria-lhe pelo rosto.
O sangue escorrendo pela mão
O punho fechado
As gotas caiam ao chão
Sujando o azulejado.
Nunca teve um coração partido
Desses por traição
Se arrependia de tudo que havia sentido
De toda aquela afeição.
Decidiu não mais chorar
Mas já era tarde para ela
A perfeição queria chegar
Jogou o espelho pela janela.
G. C. Pezzatto 12/04/11
Nenhum comentário:
Postar um comentário